Institucional

Câmara Chinesa de Comércio do Brasil

A Câmara Chinesa de Comércio do Brasil (CCCB)


A Câmara Chinesa de Comércio do Brasil (CCCB) tem como objetivo principal fomentar o estreitamento dos laços comerciais entre Brasil e China e contribuir para a geração efetiva de negócios entre empresas e empresários brasileiros e chineses.

Contamos com uma equipe especializada de profissionais, no Brasil e na China, prontos para atender às mais variadas demandas de nossos associados.

Assessoramos nossos associados a superar as barreiras culturais existentes na relação Brasil-China e recomendamos soluções estratégicas para facilitar a concretização de negócios e a geração de resultados.

Desenvolvemos uma prestação de serviços personalizada para atender às necessidades de nossos associados.


Principais Cidades


Algumas das mais importantes cidades da China e informações úteis para o empresário brasileiro.

Beijing

Pequim

Beijing é o centro político e cultural da China. É a capital da China e diretamente administrada pelo governo central chinês. Possui mais de 15 milhões de habitantes. Está situada entre as cadeias de montanhas Taihang e Yanshan, com planícies a sudeste. “Beijing” significa “Capital do Norte” e o sistema político da cidade é estruturado em um governo duplo como todas as outras instituições governamentais da República Popular da China. O prefeito de Pequim é a autoridade máxima no governo da cidade. Como a cidade é uma municipalidade administrada pelo governo federal, o prefeito possui o mesmo nível na ordem de precedência dos governadores das províncias. Entretanto, no sistema duplo de governo de Pequim, o prefeito está abaixo do Secretário do Comitê Municipal de Pequim do Partido Comunista.

Pequim é um dos maiores e mais importantes centros financeiros da China. Como uma cidade historicamente industrial, hoje, cerca de 73,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade vem da atividade industrial terciária. Isso contribuiu para que Pequim, em 2009, fosse sede de 41 das 500 maiores empresas mundiais (e mais de 100 das maiores empresas da China) segundo a revista americana Fortune, estando em segundo lugar na lista das cidades que sediam o maior número de empresas entre as 500 maiores do mundo da época, sendo superada somente por Tóquio.

As atividades financeiras são outro motor da economia de Pequim. No final de 2007, as 751 organizações financeiras sediadas na capital chinesa geraram uma arrecadação de CNY 126,2 bilhões para o governo local, cerca de 11% de toda arrecadação bruta extraídas de atividades financeiras no país, naquele período. Estas atividades são responsáveis por 13,8% da economia de Pequim, mais do que qualquer outra cidade da China. Em 2009, o produto interno bruto nominal de Pequim chegou a CNY 1,3 trilhão, sendo seu PIB nominal per capita no mesmo período de CNY 78,1 mil. Em 2008, por sua vez, o PIB nominal da capital chinês foi de CNY 1,1 trilhão (cerca de US$174 bilhões), com um crescimento econômico de 10,1% entre 2008 e 2009. Em 2008 o PIB nominal per capita foi de CNY 68 mil, tendo crescido 6,2% em relação a 2008. Em 2009, as atividades industriais primárias, secundárias e terciárias geraram uma arrecadação bruta de CNY 11,8 bilhões, CNY 274,3 bilhões e CNY 900,4 bilhões, respectivamente. O centro financeiro da cidade, concentrado principalmente na área central de Guomao, é um dos principais centros comerciais da China, concentrando diversas empresas, escritórios comerciais e shoppings centers.

Guangzhou

Cantão

Com 12.780.800 habitantes (2010), Guangzhou figura como a terceira maior cidade da China, depois de Xangai e Pequim, e um dos maiores centros industriais, administrativos e financeiros do país. Originalmente fundada no século II a.C., tornou-se parte do Império da China no século III a.C.. Na Idade Média, já comerciava com a Índia e a Arábia. Os portugueses obtiveram o monopólio do comércio com o complexo portuário da cidade em 1511. A partir do século XVII, os ingleses foram autorizados a negociar, seguindo-se os franceses e holandeses no século seguinte. Depois da Guerra do Ópio (1839-1842), a cidade foi ocupada pelos europeus e o comércio deixou de estar restringido, sendo autorizado o estabelecimento de uma concessão franco-britânica entre 1846 e 1956.

Guangzhou é o principal centro manufatureiro da região do rio Zhu Jiang, e um dos principais centros industriais e comerciais da China. Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade chegou a CNY 911,2 bilhões, enquanto seu PIB per capita no mesmo ano alcançou CNY89,4 mil. A China Import and Export Fair, também chamada de Canton Fair, é uma feira realizada todos os anos entre abril e outubro pelo Ministério do Comércio chinês. Inaugurada em maio de 1957, a Feira é um evento importante para a cidade. Essa é a maior feira de exportação e importação do mundo, reunindo, na 109ª edição do evento (em 2011) mais de 200 mil compradores de mais de 40 países. Só na edição de 2011, a feira movimentou cerca de US$50 bilhões.

Segundo o jornal chinês Renmin Ribao, o cantonês é a principal língua para mais da metade dos habitantes de Guangzhou, enquanto o mandarim é falado de forma primária por quase toda a metade restante. Outra língua também falada pelos moradores da cidade, porém de forma menos significativa, está o hakka. Em 2008, 40% da população da cidade era formada por imigrantes, a maioria deles vinda de zonas rurais, falando apenas mandarim. O principal aeroporto da cidade é o Aeroporto Internacional de Guangzhou Baiyun, localizado no distrito de Huadu, inaugurado em agosto de 2004. Este aeroporto é o segundo maior da China em termos de trafego. Ele substituiu o antigo Aeroporto Internacional de Baiyuan, que era muito próximo do centro da cidade e já não atendia a alta demanda.

Guangzhou possui ainda estações ligadas às ferrovias de Jingguang (Pequim-Guangzhou). No final de 2009, o trem bala de Wuhan-Guangzhou foi inaugurado, com unidades que cobrem 980 quilômetros a uma velocidade média de 320 km/h. Em janeiro de 2011, o Guangzhou-Zhuhai, por sua vez, também começou suas atividades, com unidades a uma velocidade média de 200 km/h.

Hong Kong

Hong Kong se tornou uma colônia do Império Britânico após a Primeira Guerra do Ópio (1839-1842). Originalmente confinada à Ilha de Hong Kong, as fronteiras da colônia foram estendidas em etapas para a Península de Kowloon em 1860 e, em seguida, para os Novos Territórios, em 1898. Foi ocupada pelo Império do Japão durante a Guerra do Pacífico, após a qual o controle britânico foi retomado até 1997, quando a China reassumiu a soberania da cidade. Durante a era colonial, a região adotou a mínima intervenção do governo sob o ethos do não intervencionismo positivo. A era colonial teve grande influência na atual cultura de Hong Kong, muitas vezes descrita como o lugar onde o “Oriente encontra o Ocidente”, e no seu sistema educacional, que costumava seguir o sistema do Reino Unido até que reformas foram implementadas em 2009.

Sob o princípio do “um país, dois sistemas”, Hong Kong tem um sistema político diferente do da China continental. O judiciário independente de Hong Kong funciona no âmbito da common law. A Lei Básica, a constituição da cidade, estipula que Hong Kong deve ter um “alto grau de autonomia” em todas as esferas, exceto nas relações exteriores e na defesa militar. Embora tenha um sistema multipartidário em desenvolvimento, um pequeno círculo do eleitorado controla metade da sua legislatura. O chefe de governo da cidade é selecionado por um Comitê de Seleção/Eleição com 400 a 1200 membros, durante os primeiros 20 anos. Como um dos principais centros financeiros internacionais, Hong Kong tem uma grande economia de serviço capitalista caracterizada pelo baixo nível de impostos e pelo livre comércio, sendo que a sua moeda, o dólar de Hong Kong, é a oitava mais negociada no mundo. Seu pequeno território e a consequente falta de espaço causou uma forte demanda por construções mais densas e altas, o que desenvolveu a cidade como um centro para a arquitetura moderna e a tornou uma das mais verticais do planeta. Hong Kong também tem um dos maiores PIB per capita do mundo. O espaço denso também resultou numa rede de transportes altamente desenvolvida, com uma taxa de transporte de passageiros superior a 90%, a maior do mundo. Hong Kong tem várias boas colocações em classificações internacionais de vários temas. Por exemplo, sua liberdade e competitividade econômica e financeira, qualidade de vida, percepção de corrupção e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estão todos classificados nas mais altas posições. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que Hong Kong tenha a segunda maior expectativa de vida do planeta.

Nanjing

Nanquim

Nanquim ou Nanjing é a capital da província de Jiangsu, na República Popular da China. Tem cerca de 10 000 000 de habitantes e é um grande centro industrial, comercial e cultural. Tem universidade, academia militar, instituto superior e uma importante biblioteca. Foi, por diversas vezes, capital da China: do século III ao VI, de 1368 a 1421 e de 1928 a 1937. Foi ocupada pelos japoneses entre 1937 e 1945. É a capital reclamada da China Nacional. Nanquim, com uma área total de 6 598 quilômetros quadrados, está situada em uma das maiores zonas econômicas da China, o delta do Rio Yangtzé. O Rio Yangtzé passa do lado ocidental da cidade, enquanto que o Monte Ningzheng rodeia o norte, o leste e o sul da cidade. Fica a trezentos quilômetros a oeste de Xangai, 1 200 quilômetros ao sul de Pequim e 1 400 quilômetros a leste de Chongqing.

Nanjing foi capital da China, é a capital da província de Jiangsu e é também uma das sete capitais antigas do país. Com belas paisagens e numerosos locais históricos, é uma famosa cidade histórica e cultural da China. Nanjing tem uma longa história. Era a capital das dinastias Wu do Leste e Jin do Leste; nas dinastias Song, Qi, Liang e Chen existentes durante as dinastias do Sul; e nas dinastias Tang do Sul e Ming, bem como durante o período do Reino Celestial Taiping e o período da República da China. Após a fundação da República Popular da China, Nanjing se tornou a capital da província de Jiangsu e a cidade com a indústria mais diversificada da província. Nanjing testemunhou a prosperidade e a decadência das antigas dinastias chinesas e a humilhação sofrida pela China nos tempos modernos, como na ocupação da cidade na Segunda Guerra Mundial pelo exército japonês que cometeu numerosas atrocidades, como saques, incêndios criminosos e a execução de milhares de prisioneiros de guerra e principalmente de civis. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas tenham sido mortas no conflito. Por tal motivo, até o hoje as relações sino-japonesas são marcadas por desconfiança e rivalidade.

Após a fundação da República Popular da China, Nanjing tem experimentado um crescimento econômico rápido. É uma das maiores cidades industriais abertas no curso inferior do rio Yangtzé e nas áreas costeiras do leste da China. Além de ser um famoso centro de transporte fluvial e terrestre, Nanjing também é cidade irmã da capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. A cidade possui um avançado centro financeiro e uma moderna rede de trens urbanos e subterrâneos, o que a torna um dos principais destinos de indústrias têxtil que carecem de mão de obra e produtos relacionados. Como é Belo Horizonte para o Brasil, é uma cidade central no país e polo de ligação entre as diversas cidades e províncias chinesas.

Shanghai

Xangai

Shanghai é a maior cidade da China, com cerca de 19 milhões de habitantes. Também, um importante centro industrial e financeiro, além de seu grande porto. É um município subordinado diretamente ao governo central. O nome da cidade pode ser traduzido como “no mar”. É banhada pelo Mar da China Oriental e fica junto à foz do rio Yang-Tsé. Originalmente uma vila cuja economia era baseada na pesca e no setor têxtil, Xangai cresceu de importância no século XIX devido à sua localização favorável do seu porto e como uma das cidades abertas ao comércio exterior em 1842 pelo Tratado de Nanquim. A cidade floresceu como um centro de comércio entre o oriente e o ocidente e tornou-se um centro multinacional de finanças e negócios ainda na década de 1930. No entanto, com a aquisição do Partido Comunista do continente em 1949, a influência internacional da cidade declinou. As reformas econômicas introduzidas por Deng Xiaoping em 1990 resultaram em um intenso desenvolvimento da cidade e, em 2005, Xangai tornou-se o maior porto de carga do mundo.

Apesar da elevada densidade populacional, o custo de vida em Shanghai é bem mais baixo que em Hong Kong. Xangai é o maior centro comercial e financeiro da China, e ocupa o 5º lugar na edição de 2011 do Índice de Centros Financeiros Globais publicado pela City de London. Era a maior e mais próspera cidade do Extremo Oriente durante a década de 1930, e a com mais rápido desenvolvimento em 1990. Isto é exemplificado pelo Distrito de Pudong, que se tornou uma área piloto para reformas econômicas integradas. Até o final de 2009, havia 787 instituições financeiras instaladas na cidade, dos quais 170 eram estrangeiras.

Em 2009, a Bolsa de Valores de Xangai ficou em terceiro lugar entre as bolsas de valores em todo o mundo em termos de volume de negociação e sexto em termos de capitalização total — o volume de comércio de seis metais, incluindo o cobre, borracha e zinco, estavam todos os classificados em primeiro lugar no mundo. Nas últimas duas décadas Xangai foi uma das cidades com o mais rápido desenvolvimento no mundo. Desde 1992, Xangai registrou crescimento econômico de cerca de 10% todos os anos, exceto durante a recessão global de 2008 e 2009, em que o crescimento da economia de Xangai ficou entre 8 e 9,5%. Em 2010, o Produto Bruto total de Xangai ficou em CNY 1,6 trilhão, com um PIB per capita de cerca de CNY 7,6 mil. Localizado no coração do rio Yang tze, Xangai é o principal porto da China, e, consequentemente, o mais movimentado do mundo, com movimento de pouco mais de 29 milhões de contêineres só em 2010. Xangai é um dos principais centros industriais da China.

Mercado Chinês


A importância dos parceiros ideais na China

A China é, hodiernamente, um grande celeiro de oportunidades tanto para empresas que buscam reduzir seus custos e fomentar seus negócios comprando produtos chineses de qualidade e com preços competitivos, como também para empresas interessadas em exportar produtos e serviços para o mercado chinês, dado seu enorme potencial de consumo. Entretanto, algumas precauções devem ser tomadas pelos empresários brasileiros antes de se iniciar os negócios com a China, visando o maior aproveitamento possível das relações a serem estabelecidas com os futuros parceiros orientais.

Desde as reformas econômicas implementadas por Deng Xiaoping no final da década de 1970, a China tem alcançado altas taxas de crescimento doméstico, sendo que ao longo dos últimos 20 anos, esse crescimento médio tem sido de 10% ao ano. Isso se deve em grande parte ao modelo de crescimento econômico sustentado, apoiado sobre a facilitação, por meio do Estado chinês, para as exportações de manufaturados primários. Essa facilitação foi feita com base em elevados investimentos em infraestrutura, inovação tecnológica, estímulos tributários ao setor industrial e em menor parte à desvalorização cambial e à relativa mão-de-obra com custos reduzidos. Tudo isso faz da China, atualmente, o melhor mercado para se investir e realizar trocas comerciais no Mundo.

Entretanto, o empresário brasileiro que pretenda fazer negócios com o país deve considerar as diferenças nas relações comerciais entre brasileiros e chineses. Elas determinam formas diferentes daquelas vigentes no Ocidente, no que tange à estruturação das empresas, e às negociações para fechamentos de contratos. Na China os costumes comerciais de compra e venda são diferentes das ocidentais, sendo que as dificuldades impetradas pela língua e pela cultura chinesas impossibilitam que os negócios possam ser concretizados no curto prazo. Além disso, a China está a 20.000 Quilômetros de distância do Brasil, sendo que falhas na identificação de parceiros e produtos adequados, quase sempre gerem problemas nas compras advindas do país asiático. Como raramente essas compras podem ser devolvidas, problemas com fornecedores e produtos importados estão entre as maiores causas de reclamações por parte dos empresários brasileiros em relação à China.

Devemos lembrar que na China a lógica e a moral, não são ocidentalizadas como no Brasil. Elas são “Confucianas” o que significa que são levadas em conta para os relacionamentos e negócios, qualidades positivas como lealdade aos superiores, respeito hierárquico, e busca pela harmonia, não apenas pelo lucro em si.

Deste modo, antes de buscar fornecedores chineses em sites de busca na internet e ir diretamente à Feiras na China, é fundamental observar se aquelas empresas são realmente idôneas e, além disso, se os parceiros encontrados fornecem os produtos necessários, com a qualidade mínima requisitada pelo comprador. São inúmeros os casos de empresas de todo o Mundo que fazem maus acordos com os chineses por não terem tido cuidados básicos antes de iniciarem as negociações.

Por isso, a Câmara Chinesa de Comércio do Brasil (CCCB), Associação sem fins lucrativos, com sedes em Belo Horizonte e em Shanghai oferece serviços que atendem às necessidades individuais de cada um de seus clientes e associados. A CCCB, conta com um staff especializado de profissionais, nos dois países, que atendem às mais variadas demandas, assessorando e recomendando soluções estratégicas para facilitar a concretização de negócios e a geração de resultados para que as empresas brasileiras possam superar as barreiras existentes na relação Brasil-China.

História


Como são raramente encontrados registros históricos sobre a Dinastia Xia, a existência da Dinastia Xia ainda é questão polêmica entre historiadores. Por isso, a Dinastia Shang foi a primeira dinastia da antiguidade chinesa já confirmada por documentos desenterrados.

A Dinastia Shang fundou-se no século 16 a. C e terminou no século 11, durante um período de cerca de 600 anos.Em seus primeiros tempos, foi transferida a Capital por várias vezes, e finalmente ficou na região Ying (próxima a atual Anyang, província de Henan). Os objectos desenterrados comprovam que no início da dinastia, a civilização da China já se desenvolveu a um alto nível, principalmente com Jiaguwen, que é inscrição feita em casca de tartaruga e ossos. Só pela sua arte, a civilização chinesa da época dos Shang apresenta-se já, praticamente, tanto como uma civilização de caçadores e criadores como de agricultores.

Os estudos sobre objectos desenterrados comprovam que durante a Dinastia Shang, já se formou o Estado, a propriedade privada já estruturada. Podemos concluir que a partir da Dinastia Shang, a história da China antiga já entrou na sua época de civilização.

A terceira dinastia da antiguidade chinesa foi a Dinastia Zhou que se fundou no ano 1027 a. C e terminou no ano 256 a. C, derrubada pela Dinastia Qin com o domínio de mais de 770 anos. Marcada com a transferência de sua Capital para o leste, os primeiros tempos da Dinastia Zhou, é chamado do Zhou do Oeste, e depois, Zhou do Leste que é dividido por períodos de Primavera e Outono e Estados Combatentes.

Em 221 a.C., o estado de Qin finalmente saiu vitorioso no período dos Estados Combatentes na Dinastia Zhou e estabeleceu um império forte e autoritário, começando a Dinastia Qin. Os Qin empreenderam uma reforma completa na sociedade e no governo, utilizando-se das teorias legistas para tal fim. Unificaram o poder em torno da figura do Imperador Qin Shi Huang Di, suprimindo grande parte da influência e dos direitos nobiliárquicos. Centralizaram a administração pública nas mãos do corpo burocrático, estabelecendo as diretrizes funcionais dos cargos e atributos das posições.

Uma das maiores contribuições da unificação da China foi unificação de sua escrita. Além disso, foi ainda unificada as medidas de peso, volume e extensão. Igualmente como a escrita, elas eram bem diferentes de região a região, o que obstruiu o desenvolvimento econômico. Foram unificadas ainda moedas e leis, dando assim bons alicerces para um salto do estado, além de reforçar o poder central.

A dinastia Han do Oeste foi entre os anos 206 e 8 a. C fundada pelo imperador Gao (Liu Bang) e com a capital estabelecida em Chang´an. Os Han foram ainda mais efetivos na administração do Império, embora tenham suavizado suas características autoritárias. Com a estabilidade política e econômica, registraram-se desenvolvimentos na indústria de ateliê, comércio, cultura e arte, bem como em ciências naturais. Com a elevação do nivel científico, elevou-se o nível de fundição e metalurgia, tecelagem. Além disso, foram desenvolvidos intercâmbios diplomáticos e comerciais com países da Ásia ocidental através da rota da seda.

A dinastia Wei e Jin foi entre os anos 220 e 559 de nossa era. Em fins do século II, o domínio da Han do Leste debilitou-se, com o que a história da China entrou num período relativamente comprido de divisão. No início, foram os reinos de Wei, Shu e Wu (entre os anos 189 e 265), que foram acabados com Jin do Oeste, porém, o último durou pouco tempo (entre os anos 265 e 316) com mais divisões. Quando o Jin do Oeste estabeleceu Jin do Leste (entre 317 e 420) ao Sul do Rio Yangtsé, o norte mergulhou-se numa situação caótica com 16 reinos lutando pelo poder.

Nesse período, o sul teve economia desenvolvida. Por isso, etnias do oeste e norte passaram para o sul, formando uma grande harmonia e convivência entre nacionalidades. Na área de cultura, apareceram escola de filosofia Xuan, budismo e taoísmo, em que os últimos dois lutavam e se desenvolviam. Porém, o budismo foi mais protegido pelos governadores.

Mesmo a divisão tendo influenciado o desenvolvimento econômico, a convivência entre diferentes nacionalidades foi sem precedentes. Foi nesta circunstância que muitas etnias do norte passaram a se naturalizar na han.

A dinastia Sui estabelecida pelo imperador Yang Jian no ano 581 durou apenas 37 anos até o ano 618, quando o imperador Yang Guang foi enforcado, sendo por isso, uma dinastia muito curta na história chinesa. Já a Dinastia Tang sobreviveu por 289 anos desde sua fundação em 618 até 907 quando foi derrubada por Zhu Wen.

No período das dinastias Sui e Tang, o regime jurídico foi muito bem implementado, com sistemas para administração, para provas vestibulares, para cobrar impostos, o que exerceu grandes influências às gerações posteriores. Nesse período, foram adotadas já abertura, com mais intercâmbios econômicos e culturais com o exterior.

Fundado o estado em 1206 pelo Gengis Khan, o Kubilay Khan, neto de Gengis Khan fundou a dinastia Yuan em 1271 e derrubou a Dinastia Song em 1279 tendo estabelecido sua capital em Beijing. Segundo registros, os mongóis viviam no deserto. O Gengis Khan derrotou suas tribos adversárias, tendo unido a parte mongol e estabelecido o estado.

A China das dinastias Tang, Song e Yuan foi o país mais próspero no mundo, cujas economias e culturas eram muito atrativas no mundo. Nessa altura, comerciantes e eruditos de outros países vieram frequentemente à China, de modo que o país tinha mais contatos com o exterior. Na dinastia Yuan, diplomatas ocidentais e asiáticos vieram à China com maior frequência, tendo estabelecido laços estreitos com Japão e outros países do Sudeste Asiático, enquanto os navios iam e vinham nos mares entre a China a Índia. Para esses intercâmbios, além da via marítima, funcionava a via terrestre atravessando a Yunnan.

Na dinastia Ming, a agricultura era mais desenvolvida, a indústria têxtil, de porcelana, exploração de minérios de ferro, fundição de cobre, fabricação de papel e a indústria naval também avançaram muito. O comércio com o exterior foi mais frequente. Foi exatamente nesta dinastia que Zheng He expediu por 7 vezes ao ocidente, tendo percorrido mais de 30 países e regiões. Porém, no último período da dinastia Ming, a China sofreu por invasões do Japão, Espanha, Portugal e Holanda.

A economia mercantil se desenvolveu, tendo aparecido muitos sinais de capitalismo. Abundantes mercadorias e facilidades de transporte levaram a formar vários centros comerciais de dimensões diferentes, tais como cidades de Beijing, Nanjing, Suzhou, Hangzhou e Guangzhou.

A Dinastia Qing sobreviveu entre 1644 e 1911. Nesta, a nação chinesa ainda era país agrícola, feudal e com xenofobia e auto-confiança. Depois de meados da dinastia, as contradições sociais tornaram-se cada dia mais aguçadas, as lutas anti corte sucederam-se umas após outras, das quais, a rebelião da escola religiosa Bailian sacudiu a fase mais próspera da dinastia Qing.

A guerra de ópio em 1840 e invasões imperialistas posteriores obrigaram a corte imperial de Qing a assinar vários acordos de desigualdade, tendo alugado terras e pago indenizações, além de abrir portos e permitir estrangeiros entrar na China, de modo que a China se atolou numa sociedade semi-feudal e semi-colonial. Com a corrupção política, monotonia de pensamento e fraquesa e humildade demais, a dinastia Qing entrou em sua fase decadente. O povo vivia sofrendo e se levantou em lutas e movimentos anti feudal, tais como o movimento “Reino Celestial Taiping” e “Exército Nian”. Para salvar sua administração, classes dominantes recorreram a umas reformas, tais como “Movimento de Ocidentalização” e “Movimento Reformista de 1898”, pretendendo levar a nação a uma prospera e indendência com reformas internas. Porém, todas fracassaram, enquanto muitos reformistas sacrificaram-se pela nação. Mas, o patriotismo tinha se levantado cada dia mais. Em 1911, ocorreu a Revolução de 1911, ou revolução democrática de burguesia da China que finalmente derrubou a dinastia Qing, com isso acabou o sistema feudal que durou mais de 2000 anos, enquanto a China entrou numa nova época histórica: a República da China.

Em 1 de janeiro de 1912, Sun Yat-sen do Kuomintang (Partido Nacionalista ou KMT) foi proclamado o presidente provisório da República. No entanto, a presidência foi dada mais tarde a Yuan Shikai, um ex-general Qing. Após a morte de Yuan Shikai em 1916, a China estava politicamente fragmentada. No final dos anos 1920, o Kuomintang nacionalista de Chiang Kai-shek foi capaz de reunificar o país sob seu próprio controle através de uma série de hábeis manobras políticas e militares, conhecidas popularmente como a Expedição do Norte. A desconfiança permanente entre o Kuomintang e os comunistas levou à retomada da guerra civil. Em 1947, a lei constitucional foi estabelecida, mas por causa da contínua agitação muitas disposições da Constituição da República da China nunca foram implementadas na China continental.

Os conflitos da Guerra Civil Chinesa terminam em 1949, quando o Partido Comunista tomou o controle da China continental e o Kuomintang recuou para o mar, reduzindo seu território para apenas Taiwan, Hainan e suas ilhas vizinhas. Em 1 de outubro de 1949, Mao Tsé-Tung proclamou a criação da República Popular da China, que ficou conhecida no ocidente como “China comunista” ou “China Vermelha” durante o período da Guerra Fria. Mao encorajou o crescimento da população e, sob a sua liderança, a população chinesa quase duplicou. No entanto, o “Granda Salto Adiante” de Mao, um projeto de larga escala de reforma econômica e social, resultou em um número estimado de 45 milhões de mortes entre 1958 e 1961, principalmente por causa da fome.

Após a morte de Mao em 1976 e a prisão do Bando dos Quatro, que foram responsabilizados pelos excessos da Revolução Cultural, Deng Xiaoping rapidamente arrebatou o poder do sucessor de Mao, Hua Guofeng. Embora ele nunca tenha se tornado o chefe do partido ou do Estado, Deng foi o “líder supremo” de fato da China na época e sua influência dentro do Partido levou o país a importantes reformas econômicas.

A morte do oficial pró-reforma Hu Yaobang ajudou a desencadear o Protesto na Praça da Paz Celestial, em 1989, durante o qual estudantes e outros civis fizeram campanha por vários meses, pedindo o combate contra a corrupção e uma maior reforma política, que incluísse os direitos democráticos e a liberdade de expressão. O incidente tornou-se particularmente famoso na época.

O país aderiu formalmente à Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001. O rápido crescimento econômico que tornou a economia chinesa a segunda maior do mundo, também impactou severamente os recursos naturais e o meio ambiente do país. Outra preocupação é que os benefícios do crescimento da economia não foram distribuídos uniformemente entre a população, resultando em uma ampla lacuna de desenvolvimento entre as áreas urbanas e rurais. Como resultado, com o presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao, o governo chinês iniciou políticas para abordar estas questões de distribuição equitativa de recursos, embora o resultado continue a ser observado. Os padrões de vida melhoraram significativamente, mas os controles políticos se mantiveram estáveis

Durante a mudança da liderança da China em novembro de 2012, Hu Jintao e Wen Jiabao foram substituídos como presidente e primeiro-ministro por Xi Jinping e Li Keqiang, que assumem tais cargos em 2013.